Qual é exatamente o motivo que nos leva a jogar video game? Tá, ok. A diversão, é claro. Trata-se de uma forma de entretenimento relativamente econômica — se comparado a uma viagens aos Alpes Suíços, pelo menos — que é capaz de transportar um extasiado jogador de um mundo de fadas diretamente para as semifinais da Copa do Mundo; tudo isso com a velocidade de se trocar a mídia dentro do console.
Espere! Talvez a questão central esteja justamente aí: os jogos são capazes de nos transportar para realidades alternativas, onde nos transformamos em heróis bárbaros, deuses irados ou golfistas milionários. A indústria de games sabe perfeitamente disso, bem como conhece precisamente o caminho necessário para levar cada tipo de jogador a uma “viagem instantânea” diretamente para uma realidade alternativa.
Mas existe uma raiz um tanto equivocada quando o assunto é “imersão em jogos de video game”. Depois que os jogos passaram a ser mais que um amontoado de blocos movimentando-se pela tela — o que exigia uma tremenda capacidade de abstração para imaginar uma pessoa ou um carro naquilo —, surge uma nova pedra angular para a indústria de games: o realismo.
Atualmente, parece haver um consenso entre diversas desenvolvedoras (e jogadores) que a experiência em um jogo é tão melhor quanto maior for a fatia de realidade transportada para dentro dele. Sim, isso é uma verdade, sobretudo quando o assunto são jogos de esporte — reduto dominado por jogos como Gran Turismo e FIFA Soccer.
Mas será o realismo sempre necessário? Ou será que, algumas vezes, pode ser interessante se desligar da realidade para mergulhar me regras alternativas. Bem, é exatamente isso que o Baixaki Jogos pretende agora descobrir.
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